Um conto sombrio, uma bruxa vingativa e um velho caçador de demônios. Quando a gente acha que já viu de tudo na Netflix, aparece uma fantasia medieval cheia de feitiçaria, monstros e um toque de sátira que surpreende até quem torce o nariz pra efeitos especiais. Sim, estamos falando de O Sétimo Filho, filme estrelado por Jeff Bridges e Julianne Moore, que acabou de chegar ao catálogo e já entrou no Top 10 mundial da plataforma. E não foi por acaso.
Com direção de Sergei Bodrov, o longa é inspirado no best-seller “O Aprendiz”, de Joseph Delaney, e entrega um universo cheio de criaturas das trevas, guerreiros lendários e uma bruxa poderosa que ameaça o equilíbrio entre o bem e o mal. Mas o grande charme do filme está em algo menos óbvio: ele não tenta se levar a sério. E isso funciona — mais do que muita gente esperava.
A história de O Sétimo Filho na Netflix: puro charme caótico
A trama segue um caminho já conhecido pelos fãs de fantasia, mas o tom quase irônico transforma o clichê em entretenimento. Mestre Gregory (Jeff Bridges) é um velho caça-feitiço, o último da sua linhagem, que vive entre dois mundos: o físico e o espiritual. Ele está determinado a derrotar Mãe Malkin, a bruxa mais temida de todas, interpretada com intensidade por Julianne Moore.
Para isso, ele precisa encontrar um novo aprendiz. E não pode ser qualquer um — tem que ser o sétimo filho de um sétimo filho. Entra em cena Thomas Ward, um jovem simples com um destino grandioso. A partir daí, a história embarca numa jornada de treinamento, perigos sobrenaturais e batalhas com criaturas que mais parecem saídas de um pesadelo medieval.
Atuações marcantes (e deliciosamente teatrais)
O filme acerta em cheio ao escalar dois atores experientes que sabem exatamente o tom que a história pede. Julianne Moore brilha como a vilã poderosa, sedutora e implacável. Ela domina a tela com sua presença e faz de Malkin uma figura que a gente ama odiar.
Jeff Bridges, por outro lado, entrega um caçador de bruxas debochado, sarcástico e ligeiramente alcoólatra. Ele parece estar se divertindo com cada fala e cada batalha. O personagem é uma mistura inusitada de sabedoria e desleixo — e funciona muito bem.
Ben Barnes, no papel do aprendiz, traz a juventude e a dúvida necessárias para o personagem, enquanto Alicia Vikander aparece como a bruxa ambígua que desafia tanto o protagonista quanto o público a questionarem o que é, de fato, o bem e o mal.
Fantasia, ação e humor: uma mistura que funciona (pra quem entra no clima)
Não espere uma fantasia densa ou um épico com profundidade emocional. O foco aqui é o entretenimento. E nisso, O Sétimo Filho Netflix entrega exatamente o que promete. Ação, magia, criaturas míticas e um bom ritmo fazem com que o filme passe voando.
É aquele tipo de produção que poderia facilmente virar uma franquia de jogos ou ganhar uma continuação direta. Tem monstros gigantes, efeitos visuais exagerados, lutas de espadas e um mundo cheio de mistérios. Se você gosta de tramas sobre o eterno embate entre luz e trevas, com uma pitada de ironia, vai se sentir em casa.
Vale a pena assistir O Sétimo Filho na Netflix?
Se você é fã de filmes de fantasia e está em busca de uma boa distração com cara de aventura medieval, vale sim. O Sétimo Filho Netflix pode não ser uma obra-prima, mas entrega uma experiência divertida, com personagens carismáticos e um universo rico em detalhes visuais.
Para quem procura algo leve, com ação, bruxaria e um toque de romance, é um prato cheio. E mesmo com seus exageros e certos clichês, o filme conquista pela honestidade com que se apresenta: um conto fantástico, com alma de quadrinho e espírito de sessão da tarde.
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Em resumo: O Sétimo Filho é diversão garantida
Atuações exageradas e carismáticas, batalhas épicas, magia por todos os lados e um clima que mistura seriedade e farsa. O Sétimo Filho Netflix chegou com tudo e já se firmou entre os filmes mais assistidos do momento.
É o tipo de história que talvez você esqueça depois de um tempo, mas que vai te entreter do começo ao fim. Uma boa pedida pra quem quer fugir da rotina e embarcar em um mundo onde o impossível é só o começo.
