Michael Patrick King, criador da série “And Just Like That…”, sucessora de “Sex and the City”, abordou a recepção controversa da produção. Em suas declarações, King refletiu sobre a evolução da narrativa e a incorporação de novas perspectivas à trama.
Um dos pontos centrais da discussão gira em torno da representação da diversidade na série. “Tornou-se heterossexual e gay, e tudo mais entre eles”, explicou King, ao comentar sobre a expansão da abordagem da série em relação à sexualidade e identidade de gênero.
A série, que acompanha as amigas Carrie, Miranda e Charlotte em suas vidas em Nova York, buscou atualizar sua narrativa para refletir a sociedade contemporânea. Essa tentativa de inclusão, no entanto, gerou debates acalorados entre os fãs.
Alguns espectadores elogiaram a série por sua representação de personagens LGBTQIA+ e por abordar temas relevantes como envelhecimento, luto e as complexidades dos relacionamentos modernos. Outros criticaram a forma como esses temas foram explorados, argumentando que a série se tornou excessivamente “woke” ou forçada em sua tentativa de ser inclusiva.
King, ao comentar sobre as críticas, não demonstrou surpresa com a reação do público. Ele reconheceu que a série inevitavelmente provocaria diferentes opiniões, dada a sua natureza evolucionária e o desejo de abordar questões sociais relevantes.
A produção se tornou um ponto de referência para discussões sobre representatividade na mídia e sobre como franquias populares podem se adaptar aos novos tempos, mantendo o espírito original que as consagrou. As opiniões divergentes demonstram a complexidade de equilibrar nostalgia e inovação na televisão contemporânea. A série continua sendo um catalisador para o debate sobre o papel da mídia na representação da diversidade e na reflexão da sociedade atual.
Fonte: nypost.com