Quem nunca se pegou assistindo Friends pela milésima vez e, mesmo assim, rindo e se emocionando como se fosse a primeira?
A série, que terminou há mais de duas décadas, continua atual – e talvez o motivo disso seja bem mais profundo do que as piadas no Central Perk.
Friends e amizade adulta se entrelaçam de um jeito tão sincero que, mesmo em 2025, ainda nos faz pensar: por que crescer dá tanto medo?
A zona de conforto que todo adulto reconhece
Logo no começo da série, nenhum dos personagens está “pronto”. Nem emocionalmente, nem financeiramente. E quer saber? Ninguém está mesmo.
É por isso que Friends e amizade adulta se conectam tão bem com a nossa realidade: mostra que amadurecer não tem roteiro certo.
Rachel larga o altar e vai morar com a Mônica, Chandler odeia o próprio emprego, e Joey… bem, ele está sempre “quase” conseguindo. Cada um está tentando, errando e recomeçando – como a gente.
A zona de conforto, no caso, é aquele sofá. Onde tudo é conversado, desabafado, rido e chorado. Um lembrete de que, mesmo adultos, a gente ainda precisa de colo.
Amizades que substituem a família tradicional
Uma das maiores verdades que Friends escancara é: nem sempre é a família de sangue que segura a barra.
Em Friends e amizade adulta, vemos como os vínculos se formam com base em afeto, apoio e convivência real – não em obrigação.
Os amigos são quem celebra os sucessos, mas também quem aparece com sopa de frango quando alguém está gripado.
E não é assim na vida real? Muitas vezes, a gente escolhe com quem dividir a vida. E esses laços escolhidos são tão fortes quanto (ou mais que) os biológicos.
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Medo de crescer? Tá todo mundo fingindo costume
Por trás das piadas, Friends fala sobre algo muito sério: o medo de crescer.
E a série mostra isso de forma leve, como quem disfarça a ansiedade com piada – o que, sejamos honestas, todo adulto já fez.
Em Friends e amizade adulta, crescer não é sobre alcançar metas no LinkedIn. É sobre aprender a lidar com o fim de um namoro, a demissão inesperada ou a mudança de cidade.
É sobre perceber que ninguém realmente sabe o que está fazendo, mas que tá todo mundo tentando.
As fases da vida sem manual de instrução
Tem casamento, separação, bebê, mudança, desemprego, novos amores e decepções… Friends atravessa todas essas fases.
E o que mantém tudo de pé? A rede de apoio. O grupo. O “tamo junto”.
A série mostra que crescer não é seguir um plano perfeito – é improvisar com quem você ama por perto.
E é por isso que Friends e amizade adulta ainda ecoam tanto. Porque a vida real também é cheia de improvisos, tropeços e abraços sinceros no fim do dia.
E se a vida fosse como Friends? (Spoiler: não é, mas tudo bem)
A vida real não tem risadas de fundo, nem sempre dá tempo pro café no meio do expediente.
Mas Friends nos lembra de algo essencial: dá pra encontrar leveza, mesmo nos dias difíceis.
A série não romantiza a vida adulta – ela mostra que crescer dói, mas também cura. Que ninguém é perfeito, mas que todo mundo merece ser acolhido.
No fim das contas, Friends e amizade adulta nos fazem querer ligar pra aquela amiga de infância, mandar um “tô com saudade” e talvez até rever o episódio da lagosta.
Conclusão: O que ainda podemos aprender com eles?
Assistir Friends hoje é como olhar no espelho e rir de si mesma.
É perceber que todo mundo está crescendo aos trancos e barrancos, mas com muito amor no processo.
Se tem uma coisa que a série nos ensina é que:
Crescer dá medo, mas dá menos quando a gente cresce junto.
Então, da próxima vez que bater aquela crise existencial, senta no sofá com sua amiga, abre um vinho (ou um chá!) e lembra: você não está sozinha nessa.